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Julho 3, 2020A conclusão é da Hiscox e faz parte do seu mais recente Cyber Readiness Report, elaborado com base nas respostas de 5.569 organizações, provenientes de oito diferentes países. De acordo com a empresa, o custo médio do cibercrime, nos últimos 12 meses, foi de 57.000 dólares por empresa.
O impacto total causado por ataques cibernéticos alcançou a marca dos 1,8 mil milhões de dólares ao longo do último ano, o que representa um crescimento de 600 milhões face aos 12 meses anteriores. A maior perda foi reportada por uma empresa britânica do sector financeiro. Neste caso em particular, o impacto foi de 87,9 milhões de dólares. Este foi, de resto, o sector empresarial mais afetado pelo fenómeno, seguindo-se a indústria da produção e tecnologia e media e telecomunicações.
A seguradora escreve que, apesar do rombo, há cada vez mais empresas a responder aos ataques com medidas de segurança mais rigorosas. Na verdade, o gasto médio com segurança cibernética é um bom reflexo desta nova realidade, uma vez que aumentou 39%, de 1,47 milhões de dólares para 2,05 milhões. Neste capítulo, as empresas francesas foram as que mais gastaram, com um investimento médio na ordem dos 3,1 milhões de dólares.
[photo-gallery id=”205825″ thumbnails=”205826,205827,205828,205829″ layout=”linear”/]Os seguros têm figurado como uma solução cada vez mais válida para o sector da cibersegurança. A proporção de inquiridos que afirmou ter contratado um seguro de riscos cibernéticos aumentou sucessivamente nos últimos três relatórios, de 9% para 20%. Importa também ressalvar que as empresas classificadas como “especialistas” são as que mais gastam neste tipo de produto. Deste grupo, quase metade (45%) afirmou ter um seguro de riscos cibernéticos.
Todas as empresas que participaram no estudo foram avaliadas com base na sua estratégia e execução de medidas de segurança cibernética. Os resultados mostraram uma “melhoria acentuada na prontidão da segurança cibernética”, sendo que a percentagem de inquiridos que se qualificou como especialista na matéria aumentou 8% de 2019 (10%) para 2020 (18%).
Dos países inquiridos, a Irlanda foi o que revelou maior perda média, com custos na ordem dos 103.000 dólares. Curiosamente, este foi também um dos países onde mais empresas se qualificaram como especialistas em cibersegurança (24%).
Ainda a desequilibrar a balança está a percentagem de 6% inquiridos que disse ter pago por um resgate na sequência de um ataque por ransomware. O maior pagamento registado foi de 50 milhões de dólares.
O estudo está disponível online e pode ser consultado através deste link.