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Janeiro 12, 2022Em 2022, os Jogos Olímpicos de Inverno realizam-se em Pequim, na China, decorrendo entre os dias 4 e 20 de fevereiro. Em preparação para o grande evento, foi revelado um novo comboio de alta velocidade, concebido para viagens entre a capital chinesa e a cidade de Zhangjiakou, onde serão realizadas provas de esqui.
De acordo com a imprensa local, o novo comboio de alta-velocidade, cuja construção começou em 2018, com a ligação ferroviária entre as cidades a ficar completa no ano seguinte, é capaz de atingir velocidades de quase 350 quilómetros por hora, transportando 564 passageiros por viagem ao longo das nas oito carruagens.
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[photo-gallery id=”281159″ thumbnails=”281165,281166,281167,281168,281169″ layout=”linear”/]Num típico comboio expresso, a viagem entre Pequim e Zhangjiakou demora, em média, três horas. Já no novo comboio de alta velocidade, a mesma viagem de quase 174 quilómetros é realizada em apenas 50 minutos.
Tanto o exterior como o interior do comboio contam com decorações alusivas ao evento. Há também zonas reservadas para participantes estrangeiros com compartimentos especiais para os equipamentos que transportam. De acordo com as regras de segurança do evento, no contexto da pandemia de COVID-19, os participantes estrangeiros terão de ficar separados da população local.
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Em destaque no novo comboio de alta-velocidade está um estúdio de transmissão com ligação 5G, que pode ser usado para transmissões por órgãos de comunicação social durante a cobertura do evento e que já foi “estreado” pela emissora local CGNT.
Recorde-se que, ainda no ano passado, a China inaugurou aquele que se afirma como o comboio mais rápido do mundo. Desenvolvido pela China Railway Rolling Stock Corporation (CRRSC), o comboio fabricado na cidade de Qingdao será capaz de atingir uma velocidade máxima de 600 quilómetros por hora.
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[photo-gallery id=”256749″ thumbnails=”256750,256751,256752,256753,256754,256755,256756,256757″ layout=”linear”/]O comboio de alta velocidade recorre a tecnologia de propulsão magnética, ou “maglev” (uma abreviatura de “magnetic levitation”), o que faz com que “flutue” acima dos carris. Através dele seria possível percorrer a distância entre Pequim e Xangai, duas cidades separadas por mais de mil quilómetros, em apenas duas horas e meia.
